Pedidos de recuperação judicial cresceram quase 70% em 2023, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Serasa Experian divulgados pelo Portal Consultor Jurídico. A mesma matéria revela que foram 1.405 pedidos ao longo do ano, sendo o quarto índice mais alto registrado desde o início da série histórica, em 2005.
Engana-se quem pensa que esse cenário foi protagonizado apenas por organizações de pequeno e médio porte. Há diversas notícias sobre gigantes do mercado que têm enfrentado desafios, muitos deles atrelados à gestão financeira.
O que é gestão financeira
Gestão financeira é um conjunto de processos para mapeamento, controle, análise e planejamento das atividades financeiras de uma organização. Envolve, ainda, traçar metas de entradas e saídas, cumprimento de obrigações financeiras e mitigação de perdas de recursos.
É com eficiência na gestão financeira que as companhias se tornam melhores em termos de inovação, crescimento, desenvolvimento e competitividade. É, ainda, uma ação importante para atrair e reter os melhores talentos do mercado e conquistar a confiança da sociedade e dos investidores.
Planejamento: o primeiro passo para uma gestão financeira eficiente
Controlar recursos financeiros, analisar os diferentes cenários nos quais a empresa está inserida e investir o capital conquistado. Esses são três importantes pilares da gestão financeira eficiente. Todos, porém, devem ser precedidos por um pilar muito importante: o planejamento.
É por meio do planejamento que se conquista um controle racional das entradas e saídas de um negócio, mitigando perdas de capital. É fundamental para a manutenção da sustentabilidade da companhia, com pleno suprimento de suas necessidades presentes e futuras.
5 dicas para um bom planejamento financeiro e se organizar no dia a dia da operação
A tão sonhada independência financeira de um negócio envolve um processo complexo, que exige dedicação, conhecimento e especialização. Nessa jornada, pelo menos, cinco etapas são fundamentais:
1. Mapear o cenário
Todo planejamento financeiro eficiente começa pelo perfeito controle de entradas e saídas de recursos financeiros do negócio, assim como metas para gastos, investimentos e reservas de emergência. São ações que podem ser feitas de maneira manual, mas sempre a tecnologia pode ser uma grande aliada neste caso.
2. Organizar as entradas e saídas
Ajuda a visualizar o fluxo de caixa e a tomar melhores decisões sobre o capital da companhia quando as entradas e saídas permanecem categorizadas. Outra ação importante é, na medida do possível, coordenar para que as contas a pagar tenham períodos próximos ou iguais de vencimento e após a entrada de capital na companhia.
3. Acompanhar as movimentações
Com base nas necessidades e nas metas do negócio, preveja um valor mínimo de entradas mensais no caixa da empresa, bem como um limite máximo de saídas. Controle essa rotina de maneira rigorosa, de preferência diariamente e, no mínimo, uma vez por semana. Isso ajuda muito a ser mais eficiente na correção de rotas, caso seja necessário.
4. Reavaliar o plano constantemente
Planejamento financeiro não é algo estático. Pelo contrário, ele pode e deve ser revisado periodicamente para acompanhar o desempenho do negócio, sempre considerando o cenário interno e externo da companhia, incluindo acontecimentos do mercado e globais. O que não pode mudar é o real compromisso com otimização dos recursos e a saúde financeira da empresa.
5. Aceitar os sinais de perigo
Pior do que ter uma empresa com problemas financeiros é se recusar a aceitar tal realidade e agir como se nada tivesse acontecendo. Entenda: quanto mais cedo o desafio é detectado, enfrentado e resolvido, maiores são as chances de recuperação da saúde financeira da companhia.
Antecipação de recebíveis: o recurso que sua gestão financeira precisa
É possível injetar recursos financeiros na companhia sem ter que recorrer a empréstimos ou financiamentos. Isso é possível por meio da antecipação de recebíveis, uma linha de crédito solicitada por meio de uma empresa de factoring, como a atify Capital.
Nessa operação, a organização recebe à vista o capital de uma venda que fez à prazo. Isso significa que entra na companhia um capital que lhe pertence, e não recursos de terceiros que precisarão ser devolvidos em algum momento.
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